sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mais nomeações!

Nomeação para professores de arte, ciências e biológia, clique aqui!

domingo, 24 de julho de 2011

Para ler e refletir...



Hoje pela manhã eu e meu marido conversávamos à respeito da crise nos países europeus e nos EUA, depois li este artigo, e fiquei pensando,  como nós não nos lembramos dos problemas em alguns países da África, às vezes valorizamos a riqueza cultural, artesanal, a beleza das paisagens, os animais que tanto chamam a atenção de todos, mas e a miséria? Como ainda não não vemos resultados concretos de mudança nestes lugares?
A imprensão que tenho é que o problema é "resolvido"  apenas quando alguns artistas se preocupam com este contexto e  abrem ONG's, fazem doações, adotam crianças, fazem músicas e etc(e quando o fazem, nós tiramos um pouco de nossas costas o peso da culpa histórica que temos), mas não vejo nada muito politico sendo realizado ou se quer discutido. Vejam bem não quero desfazer dos trabalhos voluntários, que bom que existam, que bom que artistas famosos e consagrados nos sirvam de exemplos voluntários, mas concretamente só ficamos com aquelas imagens de morte eminente em nossas cabeças, que de vez em quando aparecem nas reportagens, mas na realidade não conhecemos nada  históricamente e politicamente deste países.
As imagens nos comovem, mas não fazemos nada de concreto...


Africanos morrem de fome e mundo ignora


Ranulfo Bocayuva

As imagens são chocantes e revoltantes: filas enormes de mulheres com seus bebês magros e famintos em busca de alimento, enquanto soldados armados somalis as vigiam contra possíveis ataques de rebeldes. Na verdade, estas cenas concorrem nos noticiários com reuniões de líderes europeus e americanos. Só se valoriza a África quando o tema é econômico, leia-se, seus cobiçados recursos naturais.
Vamos pensar um minuto: qual é a relação imediata entre a fome e a seca que podem matar 3,7 milhões de africanos na Somália, Quênia, Sudão, Eritreia e Etiópia e a crise na Europa e Estados Unidos?
A resposta lógica é a falta de prioridade a umas das piores crises humanitárias, em mais de 50 anos na África, por causa do agravamento das situações econômicas nas regiões capitalistas mais poderosas do planeta: EUA e Europa.
A comunidade internacional mostrou mais uma vez indiferença e lentidão, apesar das urgentes situações impostas pela corrosão progressiva das bases da União Europeia com a já esperada aceleração dos déficits fiscais das frágeis economias da Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha e Itália, que pode inclusive provocar a expulsão de alguns destes países da ambiciosa aliança econômica e política para evitar o contágio da moeda, o euro. Simultaneamente, há preocupação crescente com os desafios do presidente Barack Obama para aumentar o teto da dívida astronômica americana da ordem de US$ 14 trilhões, que implicaria risco de calote com sérios impactos mundiais.
Estas duas crises capitalistas ofuscaram, sem dúvida, o contínuo drama africano. Desde o ano passado, os institutos meteorológicos já apontavam para a grave redução das chuvas no Nordeste da África, região normalmente seca e pobre, o que representava alerta para a provável falta de alimentos e água. Mas, segundo a ONU e a Oxfam, uma das importantes organizações humanitárias, os alertas foram ignorados.
Na medida em que a população mundial aumenta, a cada ano em 80 milhões de pessoas, totalizando hoje cerca de sete bilhões, a tendência é a falta de alimentos para nutrir a população, principalmente em regiões onde a degradação dos solos é mais intensa devido ao perigoso aquecimento global.
A Agência de Alimentação e Agricultura da ONU (FAO) calcula que, deste total, cerca de 1,75 bilhão de pessoas estão ameaçadas pela degradação das terras, porque é a produção agrícola que permite sua sobrevivência.
No caso de muitos países africanos, há ainda a guerra entre grupos rivais que impede a livre circulação de grupos populacionais em busca de refúgio. Rebeldes islâmicos somalis denominados Al-Shabab, aliados da Al-Qaeda, proibiram a entrega de alimentos em seus territórios. Era o que faltava para agravar ainda mais esta tragédia.
A nova crise do capitalismo, decorrente das “bolhas” imobiliárias entre 2007 e 2009, está levando o mundo a um estado de depressão semelhante à de 1929, quando os bancos não recebiam seus créditos e a economia ia por água abaixo com desemprego e miséria. O momento é, certamente, delicado, mas não se pode arrastar os africanos para o abandono total.
O Ocidente tem obrigações históricas e culturais em relação ao continente africano, em função de seus processos de colonização que geraram partilhas artificiais, conforme áreas de interesse econômico e político.
Não se pode apenas salvar bancos, mesmo que seja importante para evitar colapso econômico e desemprego em massa. Sem apoio, a África não sobreviverá: é preciso se investir urgentemente na produção de alimentos e proteção do meio ambiente. Talvez seja esta a chance para o capitalismo se reinventar por meio da lógica de produção de bens essenciais à vida.

Ranulfo Bocayuva l Jornalista e diretor-executivo do Grupo A TARDE



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Reflexões

"No mundo sempre existirão pessoas que o amarão pelo que você é, e outras que o odiarão pelo mesmo motivo.”

Aquisição de estabilidade e níveis na carreira na PBH

Informações sobre os BM´s que adquiriram estabilidade e subida de níveis, nesta semana, clique aqui!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Manifesto


                   O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil da Faculdade de Educação da UFMG – NEPEI/UFMG, comprometido com a formação e valorização da carreira docente, expressa sua solidariedade aos colegas, PROFESSORES, que atuam nas Unidades Municipais de Educação Infantil de Belo Horizonte e reiteram o importante papel que esses profissionais vêm desempenhando na educação da nossa infância.
Neste mês de junho, fomos tristemente surpreendidos com o Termo de Audiência assinado pela senhora Secretária Municipal de Educação do município de Belo Horizonte no qual ela afirma que a carreira de Educador Infantil é distinta da carreira de professores e que ambas possuem atribuições e formações profissionais distintas. Para fundamentar seu argumento, a senhora secretária afirma, dentre outras coisas, que o Educador Infantil não possui atribuições relacionadas ao planejamento pedagógico.
Desnecessário dizer que uma das maiores conquistas da atual legislação brasileira foi conceber a educação da criança de zero a seis anos como um direito e, determinar como uma das condições para efetivação desse direito que creches e pré-escolas constituem a primeira etapa da educação básica nacional. A conquista brasileira segue um movimento internacional em que profissionais de diversas áreas atestam a importância do investimento na primeira infância. Nos Estados Unidos, por exemplo, o economista James Heckman, Prêmio Nobel em 2000, explica por que deixar de fornecer educação de qualidade nos primeiros anos de vida custa caro para as crianças e para o país. Segundo ele: "A educação na primeira infância constitui provavelmente o melhor investimento social existente e, quanto mais baixa for a idade do investimento educacional recebido, mais alto é o retorno recebido pelo indivíduo e pela sociedade." (Pesquisa Educação da Primeira Infância – Fundação Getúlio Vargas,2005).
Reconhecemos que o município de Belo Horizonte, no passado recente, constituiu-se como referência nacional na construção desse direito, ampliando vagas públicas, equipando suas instituições com materiais apropriados para a educação da criança pequena, investindo na capacitação dos seus professores. Ao desconhecer o princípio da isonomia e manter a distinção entre as carreiras dos docentes da educação infantil daquela dos professores que atuam nas demais etapas da educação básica, o município de Belo Horizonte perde essa condição e se coloca na contramão da história das lutas pela educação pública de qualidade para todos.
Interessante ressaltar que a própria Secretária, no documento "Proposições Curriculares: Educação infantil. Rede municipal de educação e creches conveniadas com a PBH", conclama os DOCENTES das instituições de educação infantil do município a: "(...) ler, analisar, criticar e apresentar os desafios constatados e sugestões para o seu aprimoramento, de modo que possamos alcançar parâmetros mínimos de qualidade em todas as instituições de Educação Infantil do Sistema Municipal de Ensino."
E afirma que as Proposições Curriculares, diretrizes elaboradas num processo coletivo coordenado pela Secretaria Municipal de Belo Horizonte para nortear o trabalho na educação da primeira infância com vistas a alcançar um atendimento de qualidade para os bebês e as crianças pequenas, "(...) vão contribuir para a formação e a ação docentes de cada um/a dos/as professores/as e educadores/as e com os processos indissociáveis do cuidar e educar de cada criança".
A secretária espera que para isso possa contar com "(...) o entusiasmo que tem marcado esse segmento da Educação Básica que tem mostrado a sua cara e personalidade, revelando que a Educação Infantil de qualidade tem importância em si mesma como direito da criança e como escolaridade que amplia possibilidades de aprendizado com qualidade nos ensinos fundamental e médio".
O NEPEI/FAE/UFMG indaga à senhora Secretária e ao prefeito Márcio Lacerda se há alguma outra maneira de ler, analisar, criticar, participar da elaboração de propostas pedagógicas, praticar uma educação de qualidade sem que para isso nos tornemos especialistas no ofício de ensinar. E se há outro nome e estatuto profissional que não o de professor para executar essas tarefas com entusiasmo, dedicação, compromisso e competência profissional.
O povo de Belo Horizonte espera de nossos governantes a mesma dedicação e o mesmo compromisso que nossos professores das instituições de educação infantil deste município têm demonstrado para com a educação dos nossos bebês e das nossas crianças pequenas. Esse compromisso e essa dedicação, neste momento histórico, significam, além da manutenção da política de ampliação de vagas públicas, de investimento em materiais pedagógicos apropriados para a pequena infância e de capacitação dos profissionais, a inadiável ISONOMIA ENTRE AS CARREIRAS DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE.

Belo Horizonte, 03 de julho de 2011

Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil da Faculdade de Educação da UFMG – NEPEI/UFMG. Sala 1563. End. Av. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha - Belo Horizonte - MG - Cep: 31.270-901 Fone: (31) 3409-6222
Obs:Onde se lê ISONOMIA, leia-se Equiparação

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Manifestação em 05 de Julho: Educação na Rua novamente!

UMEIS unidas!
Pessoal,
                    A manifestação foi muito organizada, contando com forte presença da Educação Infantil, mais de 600 pessoas na porta da prefeitura para cobrar respeito à educação infantil e o reajuste que não foi enviado à Câmara Municipal pelo prefeito Marcio Lacerda. O prazo definido pela própria prefeitura foi dia 30 de junho, que não foi cumprido.
Vejam as fotos:


UMEI Delfim Moreira



Claudia Ordonhes, Bethania, Lu e euzinha

UMEI Alaíde Lisboa

Lu e Éder, educadores na luta!

Adenise, sempre na luta!

 Presentes dos Educadores Infantis para a Secretária de educação, foram entregues na SMED, após a manifestação da Afonso Pena, em mãos!







Abraço simbólico no Pirulito da Praça Sete, fechando as Avenidas Amazonas e Afonso Pena.

Educadoras Infantis no Pirulito.


Fotos de cima do Pirulito. (Sabia que um dia eu ainda subiria lá! Rsrsrsr...


Nildete: "Olha aonde a Kátia tá!" ( kkkkk...)
Brincadeiras à parte, a educação infantil aguarda (na luta!) um retorno da PBH.

Pós manifestação na Porta da Prefeitura

                           "A secretária municipal de Educação, Macaé Evaristo, e o secretário adjunto, Afonso Celso Renan Barbosa, receberam no final da tarde desta terça-feira, dia 5, uma comissão formada por representantes dos educadores infantis.
                          No encontro, que durou cerca de uma hora, os secretários ouviram a comissão e esclareceram alguns pontos sobre a carreira dos educadores infantis. Também foi sinalizada a realização de um seminário para discutir as questões pertinentes às carreiras da Educação. A comissão foi informada de que a Secretaria Municipal de Educação (SMED) permanece aberta ao diálogo."

Notícia do DOM - 06 de Julho de 2011

sábado, 2 de julho de 2011

Novas Nomeações

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Reunião de Pais com informativos

Aconteceu, hoje, na UMEI Alaíde Lisboa, a 2ª reunião de pais deste semestre letivo, para entrega de relatórios e informação sobre as ações pedagógicas que ocorreram neste periodo.
A reunião de pais é um processo importante em todas escolas, está comprometida com  planejamento pedagógico e estratégias que objetivem um ensino de qualidade
Momento coletivo antes do início da reunião para informações sobre questões relativas ao cargo do Educador Infantil


Durante a reunião de pais, foi apresentada uma carta à comunidade, para coleta de assinaturas, em repúdio à fala da secretária de Educação de BH

Este informativo confeccionado pelo sindicato dos professores também foi distribuido aos pais.


No dia 5 de Julho será um dia de manifestação em repúdio às declarações da Secretaria de Educação.

Convidamos a comunidade escolar para participar deste dia de manifestação.
Agradecemos o apoio recebido!